Ministros vão aos estados para combate ao Aedes aegypti; Dilma vai ao Rio
Dilma vai ao Rio de Janeiro e escalou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para acompanhar o trabalho das Forças Armadas em Salvador. A divisão das localidades a serem visitadas por cada auxiliar da presidenta foi feita pelo Palácio do Planalto após convocação, na semana passada, do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, para que os colegar participem das vistorias.
A ideia é “dar o exemplo” e mostrar que, assim como as limpezas ocorridas há duas semanas nos prédios públicos, as autoridades também estão engajadas no combate ao mosquito. O Aedes aegypti é vetor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika, que está relacionado à microcefalia em bebês.
Durante a ação, o governo quer levar cerca de 220 mil militares do Exército, da Marinha e Aeronáutica a 356 municípios para que participem da campanha. Eles vão distribuir material impresso com dicas sobre como manter a casa livre dos locais de reprodução do mosquito.
A meta da mobilização nacional é visitar 3 milhões de residências, segundo o governo. A ação vai abranger todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do país. Entre os membros do primeiro escalão, apenas três não vão monitorar as ações, por estarem de férias ou em viagem ao exterior.
"A etapa do dia 13 é para mobilizar a população. É preciso haver mobilização da população para que, permanentemente, removam-se das casas os focos de multiplicação dos mosquitos. O esclarecimento é importante para que cada família se mobilize permanentemente. Esse é o objetivo do sábado”, ressaltou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus zika. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a situação é preocupante por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população; a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido e a possibilidade de disseminação global da doença.
Fonte: Rede Brasil Atual
Category:
0 comentários