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Sincofarma orienta sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos

Hamilton iu | terça-feira, agosto 20, 2013 | 0 comentários

Senac



















O Sincofarma/AL, com o apoio do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IFEPD, promoveu, na última sexta-feira (16.8), na unidade do Sesc Poço, um café da manhã com os empresários e distribuidores do comércio varejista de produtos farmacêuticos. A iniciativa teve como objetivo divulgar a importância do tratamento aplicado aos resíduos sólidos e sua correta destinação no setor.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema, Wilton Malta, enalteceu a iniciativa do Sincofarma e reforçou entre os participantes o papel das três entidades, convidando-os a conhecerem de perto o trabalho desenvolvido por elas. Focando a importância do setor farmacêutico para a economia, o presidente do Sincofarma, José Antônio Vieira, disse que o segmento foi responsável por movimentar R$ 25 bilhões em 2012. O volume foi gerado por 65 mil farmácias e, destas, cinco mil foram responsáveis por 38% deste valor.

Diante dos números, Vieira ressaltou a necessidade das farmácias independentes se modernizarem. "Para sobreviver no mercado, devemos estar prontos para atender às novas exigências, tantos as legais quanto às dos consumidores. Hoje, a informação é primordial e a nossa ideia ao proporcionar esse café da manhã é, além de orientar sobre a política de resíduos sólidos, fazer com que os empresários sejam multiplicadores deste assunto", enfatizou, acrescentando que os distribuidores são um elo forte nesse processo.

Resíduos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) sólidos vem sendo discutida há duas décadas, mas apenas em 2010 houve a promulgação da Lei 12.305, a qual atribui responsabilidades a todos os entes da cadeia produtiva. De acordo com Ismar Macário, consultor ambiental da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) convidado a falar sobre o tema, a PNRS propõe uma gestão integrada e o gerenciamento dos resíduos e um sistema de logística reversa, além da redução, reutilização e reciclagem.

Para o consultor, além do empresariado é preciso a conscientização da sociedade, pois cerca de 60% do lixo produzido de uma forma geral pode ser reciclado, mas isso ocorre com apenas 5% do montante. "O Brasil é o segundo maior reciclador do mundo. Pergunto: isso ocorre por consciência ou necessidade? A resposta é necessidade. Apesar de ser uma colocação para se orgulhar, isto não ocorre porque a situação está invertida", lamentou.

Abordando o setor farmacêutico, o palestrante falou sobre o princípio do poluidor pagador, a coleta seletiva, o gerenciamento de resíduos e o custo que envolverá essa adequação. "Implantar a logística não é uma tarefa fácil, mas pela lei deve acontecer", relembrou Macário.

Pensando em auxiliar nesse processo de adequação, o Senac irá promover dois cursos realizados por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG): Atualização para balconista de farmácia e Gerenciamento de resíduos. Este último poderá ser desmembrado em dois, focando especificamente nos colaboradores das farmácias ou nos farmacêuticos.

Os cursos fazem parte de um Programa de Boas Práticas em Resíduos Sólidos (BPRS); um novo serviço oferecido pelo Senac. Para Hazerral Oliveira, biólogo da entidade, a estrutura desse programa é composta pelo diagnóstico do planejamento das boas práticas, implantação, monitoramento, elaboração de relatórios e avaliação. E, uma vez implementado, a empresa terá uma melhoria na percepção de sua imagem com ganho em reputação, bem como irá promover a responsabilidade social e ambiental e o desenvolvimento sustentável.

Além dos empresários e distribuidores do comércio varejista de produtos farmacêuticos, prestigiram o evento a diretora regional do Senac, Telma Ribeiro; o diretor regional do Sesc, Willys Albuquerque; a vereadora Tereza Nelma e colaboradores do Sistema.

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